A arte de ser Che
Apesar dos pontos contrastantes, a relação pode ser entendida através da arte utilizada e desenvolvida durante a evolução humana. Arte que passou por períodos de padronização, onde um conceito mestre era seguido, uma escola clássica era imposta e qualquer coisa que viesse contra os padrões não dava, e nem podia dar, certo.
Arte que passou séculos presa às limitações e condições da Igreja, transmitindo conceitos de vida e morte. Proibições e punições transmitidas aos pecadores e, mais especificamente, aos praticadores da usura. Aqueles que pensavam em lucrar com seus serviços e, até mesmo, obras. A mais valia; o princípio do capitalismo.
Atualmente essa mesma arte, presa e injustiçada durante muito tempo, ganhou força. Conquistou seu espaço. Ganhou liberdade. Arte como conceito de expressão individual sem a preocupação com o que os outros pensam. Arte como forma de ganhar dinheiro. Arte revolucionária, que ganha bem e paga-se bem.
Se antes Che Guevara era contra o capitalismo, agora ele é a favor. Não da ideologia de divisões sociais, economia e "ganhar muito dinheiro". Mas à favor da filosofia de liberdade, conquista de espaço, de interesses, de liberdade de expressão. Mesmo que isso signifique vestir uma camiseta que mais um milhão e quinhentas e setenta e três mil pessoas estejam usando. A arte agora pode se vender e sobreviver do jeito que quiser. Uma arte visionária, independente e "Che Guevara" que deu certo.
(na produtora / ao som de Cold Hard Bitch - Jet / saudades desse cd / texto escrito numa prova de Comunicação Comparada há mais ou menos 1 ano atrás / saudades daqueles tempos de faculdade / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")
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