16 de julho de 2010

Mudei.

Ok... indo contra minhas próprias palavras (você pode conferir nos posts abaixo) eu mudei de layout de blog e de endereço. Mas fiz o favor de colocar todos os textos deste blog aqui no novo. Então... tá tudo lá.


Abraço.

12 de julho de 2010

Volta ao mundo redondo.

E cá estou. De volta. Quase dois anos depois de quando tudo começou.... ops!... Terminou, na verdade. Ou melhor. Deixou de acontecer... Sim. Porque como sempre eu aparentemente deixei de escrever. Sumi, nunca mais voltei e agora cá estou. De volta. Quase dois anos depois.

E fico feliz de ver que esse blog já tem 4 anos (Bastante, né?) e aí, esses dias, eu lembrei de um blog que eu criei há muito tempo atrás (6 anos para ser mais preciso) e fui procurá-lo. Incrível mais uma vez. Tudo estava lá, intacto e com todos os meus textos (longos pra caramba) disponíveis para leitura. Aí hoje entrei no blog de uma amiga que escreve meio direto e pensei: "porque não?".

Escrever nesse blog parece representar uma evolução na minha vida e na vida de outras pessoas também. Não pelos textos em si, mas por tudo que eu lembro quando eu leio esses textos novamente. Pessoas, fatos, músicas, copas do mundo (e o Brasil, ein?... falo dele outra hora) e pensamentos que, mesmo indecifráveis para algum leitor desavisado que entra aqui pensando que esse blog é sobre, sei lá, formas geométricas primárias (ou sobre um livro do Ziraldo), geram um certo interesse por aí.

É uma evolução muito aparente pra mim e pra quem quiser ver. Mas o menino quadrado ainda continua nesse mundo redondo. Perguntas e respostas que parecem sempre nos pegar desprevenidos, independente da sua idade ou tempo de existência na blogosfera.

Mas eu gosto desse blog do jeito que está. Ainda mudo algumas coisas direto no HTML. Não pretendo mudar. Deixar ele assim mesmo. Pra sempre. rs.

Deixa eu ir. Sem promessas. Apenas com a vontade de voltar e escrever sobre qualquer coisa qualquer dia.

(trabalhando / ao som de More Than a Woman - Tavares / aprendendo como se faz degradê radial no Photoshop / categoria do post: "momento nostalgia").

20 de outubro de 2008

Batata-frita quase sem sal.

A mãe solteira, em seu horário de almoço, logo depois de atender, no caixa do banco, 1 senhor de idade que não lembrava a senha de seu cartão e precisava tirar o dinheiro para guardar debaixo do colchão, já que as taxas de manutenção eram altas, foi comprar batata-frita para seu pequeno filho de 5 anos, que passou a manhã inteira assistindo Tv Xuxa e comendo bolacha Trakinas.

Comprou a batata e, ao sentar-se na mesa, posicionar seu filho estrategicamente, colocar sua bolsa na cadeira da frente e pegar os talheres pronta para comer, lembrou que tinha que pegar o sal.

Mal sabia ela que, em um momento de distração, na hora de escolher entre molho agridoce e molho shoyu, seu pequeno e indefeso filho, num momento de desbravamento de seu pequeno mundo, foi até o caixa, ficou nas pontas do pé e conseguiu, com muita dificuldade, alcançar o pacotinho de sal. Mal sabia ele que sua mãe iria elogiá-lo por um simples ato e não perceber o grande passo que o pequeno, agora um pouco maior, garoto dera naqueles 45 minutos de almoço.

(não sei ao certo como classificar esse texto / acho que é um conto / ou seria um texto? / ou seria uma crônica? / eu acho que deveria ser classificado como "irônica" / enfim / na produtora / ao som de Pro Dia Nascer Feliz - Cazuza / acordei cedo hoje / categoria do post: "mal sabiam eles que...")

16 de outubro de 2008

A arte de ser Che

Pode parecer ridículo utilizar Che Guevara para vender camisetas, acelerar o consumo e incentivar um comportamento de caráter revolucionário e de expressão individual às massas. Um revolucionário conhecido internacionalmente, que lutava contra o capitalismo e a diferença de classes acabar como case de marketing, comunicação ou qualquer outro termo aplicado atualmente, pode parecer fim de carreira.

Apesar dos pontos contrastantes, a relação pode ser entendida através da arte utilizada e desenvolvida durante a evolução humana. Arte que passou por períodos de padronização, onde um conceito mestre era seguido, uma escola clássica era imposta e qualquer coisa que viesse contra os padrões não dava, e nem podia dar, certo.

Arte que passou séculos presa às limitações e condições da Igreja, transmitindo conceitos de vida e morte. Proibições e punições transmitidas aos pecadores e, mais especificamente, aos praticadores da usura. Aqueles que pensavam em lucrar com seus serviços e, até mesmo, obras. A mais valia; o princípio do capitalismo.

Atualmente essa mesma arte, presa e injustiçada durante muito tempo, ganhou força. Conquistou seu espaço. Ganhou liberdade. Arte como conceito de expressão individual sem a preocupação com o que os outros pensam. Arte como forma de ganhar dinheiro. Arte revolucionária, que ganha bem e paga-se bem.

Se antes Che Guevara era contra o capitalismo, agora ele é a favor. Não da ideologia de divisões sociais, economia e "ganhar muito dinheiro". Mas à favor da filosofia de liberdade, conquista de espaço, de interesses, de liberdade de expressão. Mesmo que isso signifique vestir uma camiseta que mais um milhão e quinhentas e setenta e três mil pessoas estejam usando. A arte agora pode se vender e sobreviver do jeito que quiser. Uma arte visionária, independente e "Che Guevara" que deu certo.

(na produtora / ao som de Cold Hard Bitch - Jet / saudades desse cd / texto escrito numa prova de Comunicação Comparada há mais ou menos 1 ano atrás / saudades daqueles tempos de faculdade / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

Testando, testando. Sssssssssoooomm.

Quase 6 meses depois, aqui estou, novamente, reiniciando as atividades neste blog. Sei lá. A gente acaba se ocupando com algumas coisas da vida e outras deixamos de lado. É assim quando a gente se apaixona, por exemplo. Não. Não que eu esteja apaixonado ou que andei apaixonado nesses 6 meses. Minto. Andei sim. Apaixonado pela vida (olha a saída de mestre!).

Enfim. Para os leitores onipresentes desse blog, eu voltei, pela centésima décima quarta vez. Vou procurar manter contato com esse diário de bordo da minha vida.

(na produtora / ao som de Liberdade - Marcelo Camelo / um pouco com sono / o layout vai continuar o mesmo, tá? / categoria do post: "ó vida")

26 de maio de 2008

Pinóquio, uma lição de vida (?).

"Cientistas da Fundação para a Pesquisa e Tratamento do Olfato e do Paladar de Chicago descobriram que, ao mentir, os indivíduos liberam substâncias causadoras do intumescimento (inchamento) do tecido interno do nariz. O exame do fluxo sanguíneo por meio de câmeras especiais revelou que a mentira intencional causa um aumento da pressão arterial e que o nariz humano se expande com o afluxo de sangue durante o ato de mentir, fenômeno conhecido como 'Efeito Pinóquio'".

(na produtora / ao som de Wonderlust King - Gogol Bordello / ouvindo pela terceira vez já / Viu Ana? / estou começando a curtir / interessante, né? / podemos ver, com esse post, que "toda brincadeira tem um fundo de verdade" / mesmo! / trecho do livro "Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal" / muito bom / a bola oito comenta esse post / categoria do post: "quadrado também é cultura")



23 de maio de 2008

Com razão

"ENTENDER A RAZÃO DO OUTRO SEM LHE DAR NECESSARIAMENTE A RAZÃO"

(em casa / ao som de muitas coisas / nem vou comentar nada / quando ouvi essa frase, disseram que era do Eduardo Coutinho / último trabalho dele: clique aqui para ver / categoria do post: "ó vida")

21 de maio de 2008

Virtual Barber Shop

Eu sei que é um link de youtube, mas você precisa de alguns minutos para apenas ouvir o que proponho abaixo. É uma arte. Uma nova arte na verdade. A Axe usou essa mesma tecnologia na divulgação do Axe Temptation, aquele desodorante com perfume de chocolate (que, pelo que eu vi, só as mulheres gostam e só as mulher usam!).

De qualquer maneira, arranje um fone de ouvido (dois, no caso de você possuir dois ouvidos), feche os olhos e vivencie essa experiência. Eu não sei porque esse trabalho me lembrou aquela piada da loira que vai cortar o cabelo com fones de ouvido. O cabeleireiro acha estranho e, como os fios atrapalham o trabalho dele, ele resolve tirar. Em menos de dois minutos a loira cai no chão, desacordada. Ele resolve ouvir o que ela estava escutando e se depara com algo no estilo: "inspira/expira". Tá... eu sei que é muito sem graça (eu, particularmente, não gosto de piadas preconceituosas) mas é que me lembrou muito.

Outra coisa que eu lembrei foi dessa nova onda de "salões de beleza para machos". Manicure, pedicure, cabeleireiro... é interessante, né? Um nicho de mercado que acho que deu certo. Enfim... Ouça para conferir. Garanto que você não vai querer cortar cabelo em qualquer lugar. Ah! Garanto, também, que não é pegadinha para você levar susto ou outra coisa parecida.



(na produtora / ao som de propagandas da rede record / agradeço à Srta. Ana Mála que me mandou esse "vídeo" / viu que legal? / estou postando todos os dias aqui, né? / categoria do post: "quadrado também é cultura")

20 de maio de 2008

Mijando e andando...

Enquanto o Brasil é o 90º (nonagésimo?) em "índice de paz mundial", a Amazônia não tem dono e a ciência tenta explicar o que são embriões híbridos, eu me abstenho dessas preocupações globais, não faço a tarefa de casa e vou direto ao lazer!

Se você é um daqueles (homens) que fica olhando para a parede enquanto urina, fique sabendo que a tecnologia está pensando em você. Na Bélgica criaram um mictório, por enquanto público, que utiliza-se de sua pontaria e habilidades mictóricas para controlar um vídeo-game. Você pode escolher dois tipos de jogos: esqui ou chacina de naves alieníginas.

Além disso, para quem acha que estou muito distante e alienado propositalmente com os acontecimentos do mundo, o dispositivo aproveita o material que, supostamente, seria inutilizado, além de se tornar um atrativo para aqueles que insistem em correr até a árvore mais próxima e esvaziar o compartimento (responsabilidade social).

(na produtora / ao som de algum carro sendo estacionado / quer ler mais sobre isso? / clique aqui / ah! antes de você [mulher] pensar na palavra "machista", eu gostaria de dizer [escrever] que eu não tenho culpa se essa tecnologia não está disponível para a sua condição física / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

19 de maio de 2008

Breve aqui: Lacuna Inc.

Para quem acha que é só prosopopéia para acalentar bovino (história pra boi dormir), enganou-se. Segundo pesquisas recentes, "anestésico pode apagar memórias ruins".

A idéia, caso o projeto seja levado adiante, é utilizar esse recurso apenas em casos onde há uma experiência traumática. Mas, quem garante né? O que me deixa um pouco mais tranqüilo é que "eles explicam, no entanto, que manipular lembranças antigas é muito mais complicado".

De qualquer maneira, segundo a bola 8, um instituto com a finalidade de apagar memórias das pessoas não daria muito certo.

(na produtora / ao som de alguém cortando grama / o tempo passa e eu sinto que estamos, cada vez mais, querendo brincar de ser o cara lá de cima / a bola 8 comenta esse post / categoria do post: "ó vida")

18 de maio de 2008

Returns

Caramba!
Mais de 4 meses depois, estou ressurgindo. Não sei se agora é sério, mas... vamos tentando atualizar sempre, na medida do possível. Peço desculpas aos leitores (sempre onipresentes, mas acredito que, agora, não presentes) deste blog.

Mas falando em "retorno" e "ressurgimento", fiquei estarrecido, hoje, ao ler sobre a bomba e o evacuamento da cidade de Chofu (Japão). O que poderia ser uma catástrofe e, conseqüentemente, uma péssima situação para o mundo e, principalmente, para os EUA, acabou bem. Para quem não viu, a bomba estava "adormecida" desde 1945 (segunda guerra mundial).

O que poderia ser, além de uma catástofre, acho que acabou sendo uma péssima lembrança dos acontecimentos naquela época. De qualquer maneira, não podemos apenas remoer esse passado e deixar de ver os atuais acontecimentos que, felizmente, são a favor de uma nação e, mais felizmente ainda, incentivam pessoas em todo o mundo a relizar o bem. Como disse Clark Kent, em Smallville, após Lois Lane proferir "Ela é seu passado, eu sou o seu futuro" (referindo-se à Lana Lang), "Estamos no presente", disse Clark (apenas para reforçar que foi o Clark Kent quem disse essa frase, já que a explicação ficou muito longa).

Pois bem. O presente agora é esse. Mianmar ou não, estou sentindo a mudança acontecer. Os aviões ainda existem. Mas agora eles jogam outras coisas.



(em casa / ao som de conversas de família e passos apressados da minha mãe / se você, por acaso, pensar que o mundo é sensacionalista e que só age em casos como o de Mianmar, pare de xingar as pessoas no trânsito e mande um quilo de alimento para os desabrigados de lá / a bola 8 comenta esse post / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")


2 de janeiro de 2008

Feliz Ano Novo / Adeus Ano Velho

Antes de desejar um feliz 2008, quero me despedir, com muita tristeza do coração, de 2007. Foi um ótimo ano.

Enfim... Feliz 2008!

(em casa / ao som de barulhos em geral / agora que a correria passou um pouco, vou voltar a escrever / vou guardar na memória o ano de 2007 / acredite ou não, estou resfriado / categoria do post: "momento nostalgia")

5 de outubro de 2007

Eu acredito em um mundo melhor.

(em casa / ou melhor / na produtora / ao som de interferência de alguma rádio com músicas de consultório de dentista / propaganda do Itaú na virada do milênio / fantástica / é a filosofia da Família Felizz em vídeo / porque nós acreditamos em um mundo melhor / e estamos dispostos a deixá-lo melhor / pergunte-me como / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

2 de outubro de 2007

Nem Malboro ou Carlton. É Free!

"(...) Mas, quando alguém toma droga, só faz mal a si mesmo. Então por que prender? 'O Estado entende que o indivíduo não sabe o que é bom para sua saúde e limita seu direito de decidir o que fazer. Tira a liberdade do cidadão antes que ele perca sua liberdade porque virou um viciado' (...) O Estado trata as drogas da mesma maneira que o cinto de segurança: cria uma lei com o objetivo de proteger o cidadão de si mesmo."
(na produtora / ao som de Tenacious D - Kielbasa / parafraseando a Superinteressante deste mês de outubro / página 69 / dizem que a maconha é um modo de escapar da verdadeira realidade colocada diante dos nossos olhos / liberdade? / matrix? / máquinas perversas tentando dominar a mente humana? / a bola 8 comenta esse post / categoria do post: "ó vida")

1 de outubro de 2007

Por uma vida mais irônica

"Mal sabia ele que..."
(na produtora / ao som de Canção Pra Você Viver Mais - Pato Fu / porque às vezes é bom saber menos e viver mais / se preocupar menos e viver mais / se mostrar menos e viver mais / "faz um tempo eu quis fazer uma canção pra você viver mais / ontem eu voei / tô bem / acho que se eu fosse tatuar uma frase no meu corpo, tatuaria essa / em resposta à discussão na mesa do Mustang, sábado / categoria do post: "pensando alto")

19 de setembro de 2007

Quadrado num mundo redondo.

Hoje eu fui abduzido.
Sei lá... vai ver eu tenha sondas espalhadas pelo meu corpo. Tipo canetas bic ou as tampas delas.
Vai ver eu realmente não pertenço a este mundo.
Ou vai ver eu viajo demais...


(em casa / ao som dos passarinhos na rua / a Agnes lembrou das canetas / categoria do post: "pensando alto")

18 de setembro de 2007

Ando meio desligado

"Quando vc se distrai é que o telefone toca."
(na produtora / ao som de... nada / frase da espetacular Clarice Lispector / categoria do post "ó vida")

17 de setembro de 2007

As 4 estações

O sorvete estava mole, o Oil Man de roupa, o cravo brigou com a rosa e começou a chover com o dia claro.

(em casa / ao som do barulho da chuva / conversando com o Fernão através de assobios / as coisas acontecem em seu tempo / um pouco chateado / porque o sorvete estava mole e o cravo brigou com a rosa / o Oil Man deve estar tomando chuva agora / categoria do post: "pensando alto")

16 de setembro de 2007

Dependência

Você só é alguém, com alguém.

(em casa / ao som de Estranho Jeito de Amar- Sandy e Junior Acústico / pensamento gerado através da conversa filosófica que estou tendo com a Natacha nesse exato momento / categoria do post: "pensando alto")

Simplesmente Heróis

De onde ela vem?
Essa busca.
A necessidade de desvendar os mistérios da vida, quando as coisas mais simples nunca serão respondidas.
Por que estamos aqui?
O que é a alma?
Por que sonhamos?
Talvez seja melhor não procurarmos respostas.
E não seguirmos esse desejo de saber.
Mas a natureza humana não é assim.
Nem o coração dos homens.
Não é por isso que estamos aqui.
Mesmo assim, lutamos para fazer diferença, para mudar o mundo e para ter esperança.
Mas nunca sabemos quem vamos achar pelo caminho.
Quem dentre tantos estranhos vai segurar nossas mãos?
Quem vai tocar nossos corações?
E compartilhar o sofrimento de tentar?

Sonhamos em ter esperança e ver mudanças.
Com fogo, amor, morte.
Então, tudo acontece.
O sonho se torna realidade.
E a resposta para essa busca e para desvendar os mistérios da vida finalmente se revela, como a luz crescente de um novo amanhecer.
Tanto esforço para acharmos significado e propósito.
E, no final, achamos isso uns nos outros.
Nessa jornada que fizemos pelo fantástico.
E pelo mundano.
É a necessidade humana de achar um semelhante.
Para nos unirmos e para sabermos, dentro dos nossos corações, que não estamos sozinhos.

(em casa / ao som de Tá Tudo Bem II - Extromodos / o Fernão tá aprontando aqui do lado / depois de uma maratona de Heroes, tirei várias coisas legais de lá / todas as pessoas que você encontra na sua vida, causam mudanças / boas no começo, ruins no final / ruins no começo, boas para o resto da vida / só o tempo diz / de qualquer maneira, as mudanças ocorrem / a experiência aumenta / e no final você vê que todos foram simplesmente heróis, contribuindo para a construção do seu "eu" / categoria do post: "ó vida")

15 de setembro de 2007

Ha!

As sutilezas da vida me fazem rir.

(em casa / ao som de Celestial Terrestrial Commuters - The Mahavishnu Orchestra / teclando com pessoas / hoje foi engraçado em vários sentidos / se vivesse preocupado ou carrancudo / não teria notado as coisas / categoria do post: "pensando alto")

14 de setembro de 2007

Carro dos pesadelos

Imagina que engraçado seria o carro dos sonhos passando de madrugada...

(na produtora / ao som de Saudosismo - Caetano Veloso / gravando DVD's para fazer um back up / categorias de sonhos? / sonhos eróticos / sonhos premonitórios / sonhos fantásticos / sonhos românticos / sonhos onde você corre / sonhos onde você voa / sonhos... / sonho já é um sonho por si só / estrando uma nova categoria / para que eu possa escrever os pensamentos que tenho durante o dia aqui / categoria do post: "pensando alto")

A porta está aberta, porra!

A situação é sempre a mesma. Você está dentro de um carro e vê outro, ao seu lado, bem pertinho assim, com a porta mal fechada. Aí você faz de tudo para avisar o motorista que a porta está "aberta". Gestos mais estranhos possíveis, movimentos labiais pausados e vagarosos para que o outro motorista entenda o que você está falando, buzinadas curtas e frenéticas e dedos apontando para a sua porta ou a dele. Não importa. O que importa é fazer o ocupante do outro veículo entender a mensagem.
Agora qual é a diferença entre uma porta aberta e uma porta mal fechada? Há algum perigo eminente em deixar o coitado seguir com aquela porta mal fechada? Ou é simplesmente um ato de generosidade que temos ou que tentamos ter? Ou seria uma forma de realizar aquela solidariedade que é sempre altruísta, nos sentindo bem porque acabamos de avisar que uma porta estava aberta (mal fechada). Aquela solidariedade que deixamos de exercer de outras formas mais "difíceis" e, quando vemos aquele horror, aquela violência e atentado contra a vida humana, é bem mais fácil dar uma buzinadinha e fazer aqueles gestos esquisitos?
(na produtora / ao som de Painkiller - Angra / de bem com a vida / parei de avisar que as portas estão abertas / tipow... / será que o mundo seria melhor se as portas fossem fechadas corretamente? / categoria do post: "ó vida")

11 de setembro de 2007

Ainda insistindo...


"As pessoas mais difíceis de amar são as que mais precisam do nosso amor".

(em casa / teclando com a Pri / a garota que me entende / ao som de No Fundo do Coração - Sandy e Júnior Acústico / porque bem lá no fundo do coração a gente fica chateado com algumas atitudes / mas a gente ama mesmo assim / tenta mudar / Ah! / o Fernão tentou voar hoje / duas vezes / a bola 8 comenta esse post / categoria do post: "ó vida")

7 de setembro de 2007

O post de ontem - uma insistência

Permita-me voltar ao passado.
Diante de leões abraçando mulheres, avalanche de idéias, 51 anos de mi madre, compra de jóias, coração ainda não cicatrizado, excesso de amor, falta de um "bom dia" e problemas de família (que acontecem nas melhores), Fernão, a "escalopsita", tentou voar e não conseguiu. Mas todos os dias, depois de, revoltado, bicar meu dedo por ter o acordado, ele abaixa carinhosamente a cabeça para receber uma dose de carinho em seu "cucoruto", sai da gaiola, sobe em algum lugar alto e novamente tenta voar. Memória curta ou persistência?
(na produtora / ao som de um coral cantando o Hino de Paranaguá / na Paraná Educativa / meio desafinado / ontem comi muita costela e fui dormir tarde / hoje acordei cedo / ainda não estou com sono / Fernão está em casa esperando alguém abrir a gaiola para ele fazer a tentativa do dia / categoria do post: "ó vida")

5 de setembro de 2007

Como não formatar seu roteiro

"Dificilmente o espectador, só vendo um carro andando numa estrada, vai conseguir capturar a descrição e o comentário da segunda frase, ou a informação da terceira. Escrever em Master Scenes força o autor a mostrar estas informações, se é que são fundamentais para a história - e se não forem, de descartá-las.

O pior furo desse tipo que encontrei até agora foi a seguinte frase, que vem de um roteiro que traduzi recentemente (mudei o nome da personagem):

'Geraldo bota o chapéu, faz um movimento imperceptível com a cabeça e sai...'

Se um dia algum leitor reconhecer o filme através deste movimento imperceptível, favor entrar em contato comigo que eu pago o almoço".

Hugo Moss


(na produtora / ao som de digitação no teclado do computador e aspirador de pó limpando o chão do corredor / a citação notável acima é do manual escrito por Hugo Moss / Como formatar seu roteiro / encare o desafio / ah! / parabéns para a minha mãe / uma boa idéia! / categoria do post: "quadrado também é cultura")

4 de setembro de 2007

A vida é feita de contatos.

"O melhor nao é saber fazer. É conhecer quem conhece quem sabe fazer".

(na produtora / ao som de "discutindo roteiro com o Murilo" / finalizando o roteiro de um novo curta / frase dita pelo nosso novo Diretor de Produção / Caio / o Grande Caio / categoria do post: "ó vida")

3 de setembro de 2007

Eu quero voar!

sentei a beira da janela
e comecei a imaginar
oq o mundo diria de mim
oq o mundo desenharia pra mim
e entre rabiscos e poesias descobri que ele queria que eu fosse assim
amigas de todos, amiga de ti
que sorrisse em frente a lágrimas
que colorisse perante a dor
e assim descobri
que o mais importante da vida é saber amar
saber deixar, saber chorar,
se arrepender e perdoar
para que entre espinhos
possa caminhar, e com a tua ajuda lógico,
aprender a voar.

(na produtora / ao som de "Eu quero voar - Sandy e Junior" / rsrs / mais uma poesia da Tice que diz muito com pouco / categoria do post: "poesias da chaTice")

30 de agosto de 2007

Herrar é umano


"Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro".


É muito fácil criticar, né?

(em casa / ao som de Lonely Looking Sky - Neil Diamond / frase do Momientos Culturales de hoje / www.momientosculturales.org / a bola 8 responde esse post / categoria do post: "viver e não ter a vergonha de ser feliz")

"Pessoas de cor"

Sei lá... agora tá passando a ser um racismo mútuo. Para acabar com um, tem que começar outro?

(na produtora / ao som de Roda - CéU / com frio / sei que tem muita gente que deve aprender a respeitar o próximo / mas acho que há outras formas de mostrar isso / não provocando uma "guerra" ideológica / começa com um vídeo desses / amanhã surge uma resposta no You Tube / e por aí vai / categoria do post: "viver e não ter a vergonha de ser feliz")

29 de agosto de 2007

Mun du cão

Me lembro que Flufi, o cãozinho, latia feliz pela vizinhança até que Zózio, o jardineiro trakina, passou com o cortador de grama em cima do seu rabinho, e Flufi nunca mais foi capaz de balançá-lo.

Quando que essa violência vai parar???!!!

Me entristece esse mundo onde não se pode latir. Sonho todos os dias com um mundo onde todos possam latir e lavar seus cabelos com shampoo anti-caspa...

E os homenzinhos continuam a brincar no bosque da vida... mas... até quando?

Prezados, em virtude da ausência de fatos relevantes a serem revelados no presente momento, sugiro que esperemos algo de concreto para darmos continuidade de acordo com o trâmite estabelecido no fluxo do processo. No entanto, se de fato existir algo a ser feito no momento, solicito a gentileza de que informem o mais breve possível.

Ainda à disposição para eventuais dúvidas, subscrevo-me.
Ô titia!!!
Abraços, beijos, chutes e quebrem a perna!!!
Du?
(na produtora / ao som das ventuinhas do computador / os melhores textos improvisados do mundo / estive pensativo e chato / agora estou melhor / esse texto faz parte de uma série de e-mails que recebo do Du de vez em quando / quase toda sexta-feira / inaugurando uma nova categoria / categoria do post: "textos du Du")

26 de agosto de 2007

4'33'' de silêncio

Olha só que interessante. Após ficar pensativo com aquelas "melhores" fotos do mundo, encontrei uma Orquestra que executa uma obra chamada 4'33''. É simples. Durante 4'33'' os músicos da orquestra não podem tocar nos instrumentos e, obviamente, reproduzir som algum.

Aí fiquei pensando que talvez um minuto de silêncio não seja mais suficiente para este mundo. Sei lá... nem 4'33''. Vamos dizer que a cada 1 minuto, algumas milhares de pessoas morrem. Se você usar esse 1 minuto para fazer alguma coisa, é bem provável que seja mais eficiente.

(em casa / ao som do canto dos pássaros acordando / é bem cedo / acordei às 5:20 / é de se pensar, né? / referência: www.interney.net/blogs/inagaki/ / blog "Pensar enlouquece. Pense nisso" / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

24 de agosto de 2007

Mudança de última hora

A minha intenção hoje era postar um "texto du Du" e assim iniciar uma nova categoria para os meus leitores onipresentes rirem um pouco. Mas aí fui checar meus e-mails e quando abri o de assunto "The best photos", tive que mudar o foco.











Acho que não preciso falar (escrever) mais nada, né? As "melhores" fotos do mundo...
Tá na hora de mudar. A hora já passou.
(na produtora / ao som de Flecha e Vulcão - Cidade Negra / com um pouco de fome / afim de sair pra tomar umas cervejas / mas com mais vontade de mudar o mundo / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

23 de agosto de 2007

Parem o mundo que eu quero descer!

O mundo foi girando devagar
Num ritmo inusitado
De poesia e canção
Que juntando mentes vazias
Fez tocar o coração
Entre seus dentes eu sentia
Um pouco de rancor
Onde os olhos da menina
Te pediam o perdão
E juntando notas, acordes e correrias
Sentia na ponta dos dedos
Seus lábios me implorando amor

(em casa / ao som de passos no apartamento de cima / tem alguém de salto alto / dormi pouco hoje / preciso esclarecer coisas / pedir perdão / não negar amor / categoria do post: "poesias da chaTice")

21 de agosto de 2007

Amigo é coisa pra se guardar...

As pessoas têm suas coisas, suas vidas. Nos últimos tempos, falta tempo. Falta tempo para muita gente. Tenho pensado muito nisso. Queria parar e ligar para as pessoas queridas que há muito não vejo. Fico triste porque a rotina de compromissos me afasta do próprio desejo. Esqueço e, quando lembro, já não há tempo. Quem está afastado, porém, não precisa estar distante. Amigo que é amigo, sempre está presente. Os amigos ficam conosco. Onde quer que estejamos, nos acompanham. É quase uma sina. Ficam pertinho, apesar de estarem a quilômetros, às vezes.
Aprendi há muito tempo que amigos não são apenas eles e suas roupas, manias, gostos e sorrisos. São tudo isso e o que por eles sentimos. É assim que nos transformamos em amigos. Para tê-los presentes, os amigos não precisam acampar em nossos caminhos. Eles simplesmente ficam, continuam ficando, queridos, presentes, a respeito da falta de um abraço gostoso. Nesse momento, por exemplo, estou acompanhado enquanto escrevo. Ficamos por aqui, solitários no garimpo dos pensamentos. Estamos eu, o computador e não sei quantas pessoas queridas. Muitas delas, há anos não vejo. Solenes, dividimos o silêncio barulhento da criação. Tomam um cafezinho, zombam de minhas dificuldades, participam de minhas angústias, alegrias e necessidades.
Ninguém vê, ninguém de fora sente. Eles estão em mim, na verdade. Mesmo que não se queira, as pessoas que importam passam a fazer parte da gente. Talvez por isso seja tão difícil a amizade. O perfume do amigo é permanente, não sai. E o que fizemos de errado ficará, para sempre, com o perfume de nossa gente, de nossos amigos. No fundo, no fundo, os afastamentos não deveriam incomodar. Por uma ligação qualquer, uma internet intergalática que usa windows nem cai no meio do bate-papo, volto a conversar, mesmo sem querer com as pessoas de quem gosto. Escrevo agora e sinto os perfumes de muitas amizades. Emprestam palavras, sugerem sentimentos e dá certeza de que, até nos piores apertos, sozinho eu não fico.
(na produtora / ao som de uma música que não consigo identificar porque está em um volume muito baixo / texto, muito bem, escrito pelo amigo de anos, Daniel Trevisan / simples como a vida de ser / sincero como os amigos devem ser / apesar dos pesares, sozinho eu também não fico / um grande abraço ao amigo Gaivota Felizz / uma grande declaração de amor a todos os meus amigos / por mais que muitos tenham vergonha de dizer "eu te amo", eu sei / categoria do post: "ó vida")

20 de agosto de 2007

O homem no caso eu contra a paixão - Vol. II

O autor do protesto foi invisível, mas a mensagem não. Seria o homem, no caso eu, capaz de resumir sua existência a uma caixa de bom-bons; à comida? Porque então o homem estava brigando com a paixão? Não há mais nada que o homem possa dizer; ele agora estava se contrariando. Não tinha sentimentos, apenas estômago.
A paixão agora não estava mais na sua cor normal. Seu vermelho vivo agora estava cor de rosa, estava pálida! Ela não acreditava que estava sendo comparada, ou simplesmente substituída, por comida. O julgamento estava desordenado. O homem, no caso eu, estava confuso, enquanto trocava a paixão por àqueles bom-bons. A paixão sentia-se ignorada, desprezada. E enquanto o homem perdia a crença em seus sentimentos, a paixão perdia sua auto-estima. Ela sim estava sofrendo um homicídio culposo. Mas a paixão não deixaria que o homem a trocasse por aquelas caixas de bom-bons e um pote de sorvete altamente calórico.
Então o assunto vai se encerrar assim? Uma paixão passional? Um crime passional? Enquanto a pessoa que você deseja está lá fora, a mercê de ataques de todos os lados, por todos os outros tipos de sentimentos e emoções, você está sentado aqui trocando tudo por alguns bom-bons de licor de cereja? Faça-me o favor! O homem estava imóvel, tentando resolver sua vida e tentando, ao máximo, não dar ouvido à paixão. Ótimo! Não me escute! Mas fique sabendo que você pode me sentir, e isso você não pode evitar. Nesse momento a paixão tirou de sua bolsa um vidro de perfume. Quase não havia nada no frasco, por isso ela quebrou e jogou o líquido perfumado em cima do homem, no caso eu. Alguns olharam assustados e revoltados com a atitude da paixão. Isso é golpe baixo! Gritou a ignorância em pessoa.
O homem, no caso eu, parecia ter vida própria novamente. Seus olhos brilhavam e ele tinha certeza de que aquele era o perfume da pessoa desejada. A paixão sorria, vendo que conseguira devolver um pouco de esperança ao homem, no caso eu. Olhando para a paixão como se estivesse se apaixonado a primeira vista, o homem agora parecia enfeitiçado. Estava tentando entender a paixão, mas o Seu Orgulho também estava presente. Iria ele deixar a paixão ganhar aquele duelo? E assim ele se lembrou de tudo novamente. Do porque ele estava lutando. Ele não gostava de ser dominado pela paixão. Então não seja dominado por nenhum sentimento. Esqueça seu orgulho, esqueça a sua felicidade, esqueça o frio na barriga antes de ter que falar em público. Porque acredite. Todos eles atuam na sua vida! Esqueça também o medo, que serve para medir as suas atitudes. Esqueça o seu equilíbrio. Perca a razão! Se você não dá ouvidos a mim, esqueça a sua vida. Esqueça inclusive a loucura. Você não quer ter sentimentos, não vai ser nada. Não vai nem morrer, pois para morrer, você tem que aceitar a vida e todos os seus anexos. Tem que aceitar a tristeza e suas lágrimas. Tem que ter, ou não ter esperanças.
Chorando. O homem agora estava chorando. Estava angustiado. Por algum momento sentiu-se arrependido. Não sinta-se arrependido. Você não pode! Você não acredita nos seus sentimentos. Pare! Gritou o homem descontrolado. O alvoroço no tribunal, antes controlado, agora se tornara audível. Você não tem o direito de mandar em mim. De mandar em minha vida. Vocês não têm o direito de interferir nas minhas decisões! O sentimento de revolta é o principal motivo de você estar aqui. Falou a calmamente a paixão. O homem não estava mais entendendo nada. Teria ele liberdade naquele mundo? Se ele não podia nem se revoltar livremente, o que estava fazendo ali então? Lutando contra seu próprio sentimento de revolta? Um sentimento que estava ao lado dele? E a paixão? Também não era dele? Também não estava ao seu lado?
E é assim que o julgamento termina. Declaro que meu julgamento baseou-se nas evidências apresentadas e, por isso, dou direito para a paixão continuar a atormentar a vida dos pobres homens sem liberdade. Mas devo ressaltar que, esse é o dever da paixão. A verdadeira paixão não deixa o homem em paz, e utiliza-se dos mais variados elementos de persuasão para fazer com que o homem, no caso eu, lute contra ela e um dia perceba que nada pode fazer. Deve correr atrás do seu desejo. Nunca deve deixar de ter esperança.
(na produtora / ao som de I Belieeeeeeveeeeeee I Can Flyyyyyyyyyyy - R. Kelly / continuação do post "O homem no caso eu contra a paixão - Vol. I" / hoje, nada a declarar / categoria do post: "momento nostalgia")

17 de agosto de 2007

Não ao "não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje"

Porque é bem mais chique procrastinar. Chique, culto, impressionante e, de alguma forma, positivo.

Se você acha que aqueles grandes líderes, empresários de sucesso e pessoas que dão palestra de "Qual é a fórmula de sucesso" não deixam para amanhã o que eles podem fazer hoje, coloque em sua mente que eles procrastinam. Procrastinam as coisas chatas da vida, procrastinam a preocupação com os problemas, procrastinam aquela vontade de ser quem não são.

Para uma vida sem "não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje", procrastine.

(em casa / hoje não fui trabalhar / desculpae Murilo / ao som de Tempo de Recomeçar - IMV / porque é sempre bom aprender palavras novas para impressionar / mas procrastine esse hábito / não impressione / seja quem você realmente é / categoria do post: "quadrado também é cultura")

16 de agosto de 2007

Quebra-cabeças / Parte-corações

Uma pessoa só não se apaixona pela outra, porque uma pessoa já está apaixonada por uma outra e uma outra vai vir a se apaixonar pela outra.
(na produtora / ao som de Karatê Kid IV / uma pequena sinopse do curta Amor Negro / ontem encontrei minha musa inspiradora / categoria do post: "queijo com goiabada")

15 de agosto de 2007

Poesias da chatice

sentei a beira da janela
e comecei a imaginar
oq o mundo diria de mim
oq o mundo desenharia pra mim
e entre rabiscos e poesias
descobri que ele queria que eu fosse assim
amigas de todos, amiga de ti
que sorrisse em frente a lágrimas
que colorisse perante a dor
e assim descobri
que o mais importante da vida é saber amar
saber deixar, saber chorar,
se arrepender e perdoar
para que entre espinhos
possa caminhar, e com a tua ajuda lógico,
aprender a voar.
(na produtora / ao som de Track 02 - Aretha Franklin / rsrs / mais uma poesia improvisada da Tice / enquanto eu improviso com fita crepe ela improvisa com palavras / um talento incrível que merece o meu destaque aqui no blog / por isso crio mais uma categoria / as poesias improvisadas da Tice / quando tudo está chato e normal a Tice vem com suas obras / um beijo pequena gaivota / categoria do post: "poesias da chaTice")

14 de agosto de 2007

O homem no caso eu contra a paixão - Vol. I

E aqui estou. Sentado em uma simples cadeira, assistindo à uma “complexa” aula de inglês. Tá. O “complexa” não precisaria estar entre as aspas. Afinal, o que torna essa aula tão complexa é o fato de eu ser/estar (odeio o verbo to be) complexo. Why is everything so dificult, e porque atribuem os sentimentos mais complexos (estou me referindo ao amor e cia) ao coração? Pô! O coração, de acordo com a medicina moderna, espetacularmente baseada nos estudos de Leonardo Da Vinci (e eu não sei qual é a importância desse comentário), é um músculo involuntário. Ah... tá... agora as coisas se organizaram. Talvez pelo simples fato de não controlarmos nossos sentimentos por alguém, elegemos o coração para representar os complexos sentimentos que sentimos (olha a redundância) quando nos consideramos apaixonados (eu acho que essa frase ficou muito longa). Porque eu não posso escolher? Ah! Qualé?! Isso é injustiça. Às vezes me sinto tão livre; será que escolher por quem se apaixonar não seria legal?
À pessoa que estiver me assistindo agora, enquanto eu escrevo, nessa “boring class”, declaro que estarei, com esse documento, defendendo o deferido cliente: A Paixão. Esta sob a acusação do outro personagem (não sei termos jurídicos); O Homem, no caso eu. Sim. Eu defendo e acuso. É justo não? O Homem, com toda sua razão, no caso eu (auto-crítica), quer aprovar a lei que permite o livre-arbítrio sobre os sentimentos; os PRÓPRIOS sentimentos (ressaltando a gravidade do problema com o destaque da palavra “próprios”). Talvez não devêssemos utilizar a palavra “próprios”. Como defende indignadamente a Paixão, pelo simples ato de se defender, ela possui vida própria.
Caindo na exigência de livre-arbítrio dos sentimentos humanos, estamos favorecendo, então, o cliente defendido; a Paixão (a Paixão agora está mais calma; atenta ao julgamento). O Homem, no caso eu, está esquisito. É estranho, pois posso adentrar e descrever, praticamente, todo o pensamento do Homem, no caso eu, e da Paixão. A Paixão acha que está certa. O Homem acha que a Paixão não está certa. Por favor; silêncio no tribunal (o telefone celular do Homem toca...).
Vamos aos fatos concretos, baseados em uma opinião concreta. Sei lá! Um doutor com PÓS, M.B.A., P.H.D.... O homem se levanta, bravamente confiante. Parte para as acusações “convincentes”. Comprovados por experiências próprias... “Isso é testemunho!”, gritou a Paixão. Comprovados por fatos clínicos, clinicamente comprovados (o Homem está desnorteado devido a objeção da Paixão), o Homem sofre de fatos clinicamente comprovados (o Homem continua desnorteado...). Fatos como o stress, stress emocional, stress psicológico, stress físico e, enfim, stress por desejo de sumir na frente da pessoa desejada. Este último pode causar suicídio (alvoroço por parte da Paixão; ela afirma que não mata e nunca, nunca matou ninguém). Além da falta de alimentação, sono e provável desenvolvimento do ridículo ato de não parar de pensar na pessoa desejada. Estes últimos fatos, ressalta o acusador, levam ao stress (risos). O Homem está sem mais argumentos, de repente.
A Paixão aproveita para intervir enquanto o homem está distraído e sem argumentos; ela sabe que o Homem, na verdade, está pensando na pessoa desejada. A Paixão utiliza-se desse ponto para defender que pensar na pessoa amada traz conforto nas situações mais conflitantes e angustiantes da vida; como acontece, naquele exato momento, com o Homem. Enquanto ele, o Homem, no caso eu, pensa na pessoa desejada, ele sente-se mais angustiado, pois não está com a pessoa desejada. Então a paixão logo interveio. Ninguém fica angustiado pensando na pessoa desejada. Você dorme pensando nela, acorda pensando nela. A dor é um sentimento, biológico, necessário (ressalta-se o aumento no tom da voz da paixão na palavra “biológico”.). Serve para indicar que alguma coisa está errada com o organismo. A paixão, se fosse uma dor, não teria tanta utilidade na construção de uma nova fase na vida humana. Estabelecer relações, ter apenas mais um motivo para viver, pois acredite; tem gente que não tem nem um motivo para viver. O ser-humano só vive se estabelecer desejos em sua vida. Imagine um tabuleiro de jogo. Qual é o objetivo? Vencer o jogo (o homem respondeu desconfiadamente e sem muita empolgação). E como vencer o jogo? Jogando os dados para adquirir novas oportunidades (respondeu a paixão sem dar chance ao homem, no caso eu.). E como jogar esses dados? Simples. Aguarde o jogador anterior à você joga-los. Isso é a paixão. Ninguém vive sem o outro. Você necessita do outro. E não estou só falando de uma paixão absurda, louca e amorosa. Estou falando de uma paixão por pessoas em geral; uma paixão pela vida. Eu sou a Paixão e digo: Você, ser da razão, o homem, no caso eu, não tem o direito e muito menos a capacidade de me extinguir! Você morre junto comigo! (Alvoroço, barulho, desordem...).
Muitos ali presente, inclusive o homem, no caso eu, não paravam de murmurar. Fora aquilo uma ameaça? O homem não vive só de paixão! Vive da necessidade, simples necessidade, de ter de sobreviver; se alimentar. Não agüenta a fome. Acuse a fome! Mate a fome então! (gritou a Paixão descontrolada / Uma caixa de bom-bons imediatamente acompanhada por um pote de sorvete, foi arremessada em direção ao homem neste exato momento. Ninguém viu o autor deste desaforo.)

(na produtora / ao som de Bete Balanço - Barão / post para a pequena Liange / e peço encarecidamente para você voltar a ser romântica! / rsrs / um beijo / criando mais uma categoria de post / para relembrar os velhos textos / categoria do post: "momento nostalgia")

13 de agosto de 2007

Leva o casaco filho!

Olha como a vida é bem humorada, né?
Estava eu lendo as mensagens do dia que minha mãe manda, quando me deparei com uma que caiu direitinho com a situação pela qual estou passando hoje.
Não sei se é porque veio da minha mãe, e "mães" tudo sabem, mas alguma coisa especial tem.

"Se você tratar um indivíduo como ele é, ele permanecerá como é. Mas se você o tratar como se fosse o que deveria ser, ele se transformará no que deveria e poderia ser".


É aquela história, né? Não trate as pessoas na mesma moeda. Não seja mal-humorado ou insensível como alguém é com você. Dê um abraço, sorria e ame com os olhos. Um dia ela vai perceber que está agindo de uma maneira negativa. Enfim... só o tempo.

(em casa / ao som de silêncio / são 6 horas da manhã! / com um pouco de sono / cometi um erro esse final de semana / a mesma moeda / mas vou dar alguns abraços hoje / nunca é tarde para perdoar e ser perdoado / criando uma nova categoria no blog / porque as mães sempre sabem / e porque as mensagens nem sempre chegam logo no início do dia / mas chegam na hora certa / categoria do post: "mensagem nem sempre matinal da mamãe")

Amor Negro - porque o amor também tem humor negro.

Eu sei de tudo que se passa nessa sua vida
Eu sei que assim como eu você não está feliz
Eu sei que às vezes pensa em mim quando está sozinho
E isso prova que esse amor tá criando raiz
Em todo caso perde o medo de curtir essa paixão
Que entra pela porta da frente do meu coração

(em casa / ao som de... / péra! deixa eu colocar uma música / Make Your Own Kind Of Music - The Mamas and Papas / logo depois de assistir "Paris, te amo" / um baita filme! / vá assistir / escrevendo um roteiro para um curta / "voa gaivota, voa!" / feliz dia dos pais / categoria do post: "queijo com goiabada")

9 de agosto de 2007

A filosofia da Fita Crepe - sobre os rolos e a arte de improvisar

Sem brincadeira! A aula que mais me marcou, durante todos esses 21 anos de escola, foi o dia em que a minha professora de televisão, ano passado, chegou falando sobre a fita crepe e sua multi-utilidade. E lembro também dela dizendo que a gente nunca esqueceria da fita crepe.
Um ano mais tarde, a fita crepe é algo incontestavelmente presente em minha vida quadrada.
E, foi tentando listar todas as possíveis funções da fita crepe, que uma conclusão me foi apresentada; improvisação. Na hora dos rolos, é só usar fita crepe. Foi com a fita crepe que desenvolvi todo um plano de vida. Pessoas, improvisos e produções. Tudo... tudo é fita crepe. A fita crepe mudou minha vida.
Por isso, senhoras e senhores, apresento a Filosofia da Fita Crepe;
"A capacidade de improvisar é inerente ao ser humano. Quando não podíamos andar nós engatinhávamos. Quando a palavra ainda nos faltava nós chorávamos. Antes mesmo de saber o significado da palavra 'improvisar' nós já o fazíamos. Duas pedras viravam traves de futebol, retalhos de panos eram roupas de bonecas. Bastava um cabo de vassoura para viramos guerreiros medievais empunhando a Excalibur. No imaginário infantil, improvisar é pintar a vida com lápis de cor.
O improviso não é descaso ou falta de cuidado. Pelo contrario. O improviso é a capacidade criativa elevada ao seu mais alto nível. A vida vivida com improvisos é menos corriqueira e mais alegre".
(na produtora / ao som de Ironic - Alanis Morissette / surpreso por ser indicado ao prêmio blog 5 estrelas / acho que é um grande mal entendido / meu blog não é bom! / rsrs / voando alto / emocionado com a vida, seus rolos e a fita crepe / um beijo para a professora Ale / um grande abraço ao meu sócio e parceiro de criação, família e de vida / categoria do post: "ó vida")

8 de julho de 2007

Mom said...

"Live your life until love is found, or love's gonna get you down".

(em casa / ao som de ventuinhas do computador / trecho da música "Lollipop" do Mika / mais fácil de entender do que tirar pirulito da boca de uma criança / pensativo / categoria do post: "queijo com goiabada")

29 de junho de 2007

Recurso Linguístico Matemático

Pleonasmo é você dizer uma coisa duas vezes, ou mais, tornando-se redundante. Mas mais pleonasmo ainda é você dizer que uma pessoa disse um pleonasmo, sendo que o pleonasmo que essa pessoa cometeu é óbvio. Geralmente o pleonasmo pleonástico ocorre quando uma pessoa quer corrigir a outra e/ou fazer piadinhas.

Exemplo:

"Desci lá pra baixo". O pleonasmo nessa frase é gritante. Não precisamos de alguém dizendo que isso é um pleonasmo.

(em casa / ao som de coisas sendo cortadas na cozinha / com um pouco de sono / existe ainda o pleonasmo do cachorro-quente, mas vou pedir para o Murilo, que começou a desenvolver essa tese do pleonasmo, comentar o caso do cachorro-quente / categoria do post: "quadrado também é cultura")

28 de junho de 2007

Recurso Matemático Linguístico

Continue a sequência:

2, 10, 12, 16, 17, 18, 19...

(na produtora / agora, por tempo indeterminado, na casa do Murilo / correria / recurso usado para deixar as pessoas quietas e pensativas durante um tempo / diria que o tempo é diretamente proporcional ao Q.I., mas esse é um recurso que não depende de grandes contas / seja simples / categoria do post: "quadrado também é cultura")

24 de junho de 2007

Falando umas verdades

Se eu for mentiroso e digo "eu não sou mentiroso" estarei dizendo uma mentira, mas, automaticamente, me contradizendo no fato de eu ser mentiroso.

Se eu, ainda assim mentiroso, dizer que "eu sou mentiroso", estarei dizendo uma verdade, que automaticamente contradiz o fato de eu ser mentiroso.

(em casa / ao som de barulho na cozinha / sentindo coisas / categoria do post: "ó vida")

23 de junho de 2007

Algumas considerações

Primeira consideração: egoísta e egocêntrico são, de uma certa maneira, características positivas para qualquer ser-humano. Vivemos de sonhos. Sonhos particulares e aspirações que só nós podemos buscar. Ninguém pode nos ajudar.
Segunda consideração: egoísta e egocêntrico são, de uma certa maneira, características negativas para qualquer ser-humano. Sonhos que se tornam ambições e posteriormente despertam a ganância. Um exemplo que a maioria da sociedade segue.
São sentimentos e virtudes que fazem parte da gente. Amor, ódio, raiva, insegurança, egoísmo, egocentrismo. Acredito que tornar-se humano vai um pouco além de tornar-se egoísta e egocêntrico. Mas é quando descobrimos que podemos ser egoístas e egocêntricos e temos a capacidade de parar e refletir em busca de um mundo melhor. Temos a razão e a emoção juntos para que possamos simplesmente fazer uma escolha. E, amigos, essa escolha só depende de nós. Voltamos ao egocêntrismo.
(em casa / ao som de conversa na cozinha / hoje o dia foi muito louco / muito indagador / categoria do post: "ó vida")

21 de junho de 2007

Estupidamente estúpido.

"Two things are infinite: the universe and human stupidity; and I'm not sure about the universe". - Albert Einstein


Não sei. Hoje estou me sentindo estúpido. Estupidamente surpreso com as voltas que o mundo dá nesse universo não tão infinito. Estupidamente estupefato em como as pessoas mudam diante de situações. Estupidamente abominado em perceber como o universo conspira. Estupidamente calado para pensar e refletir. Estupidamente gentil para não parecer estúpido.

(em casa / ao som de No Pressure Over Capuccino - Alanis Morissette / segundo um best seller atualíssimo, Albert Einstein sabia O Segredo / rsrs / categoria do post: "ó vida")

20 de junho de 2007

Gramática e Felicidade

A felicidade é o sentido da vida. Todos nós queremos apenas ser felizes. Mas ser feliz não significa ter uma vida só de felicidade, é preciso ter tristeza para se alcançar a felicidade. Eis aí um problema de termos, temos a felicidade que é a antítese da tristeza. E temos a felicidade que é a razão do nosso ser e existir. E temos o “temos”, que deixa a relação entre “termos” e “temos” bastante confusa, não a essência do significado em si, mas a sua semelhança gráfica. Se queremos uma confusão signa podemos nos utilizar do substantivo “termos” e o verbo “ter”, que conjugado pode ser tornar “termos”. Dessa forma eles (substantivo e verbo) são homônimos homógrafos que...que....enfim.
(na produtora / ao som de Não Fala de Maria - Chico / texto escrito por meu grande amigo mala Murilo / quantos emes nessa última frase, né? / achei interessante / o texto também é muito interessante / sem mais para comentar / categoria do post: "ó vida")

15 de junho de 2007

Improvisos

Passos compassados
Na batida do cotidiano
O ritmo do mundo controlado
Por um marcapasso quebrado
Onde ruínas e desejos
Vêm à tona na canção
Que mostra que no fundo tudo é igual
Samba, Rock e baião
Sexo, amor e traição
Paradigmas quebrados
No preconceito do cidadão
Que esconde o seu umbigo
E aponta o do irmão
(no escritório / ao som de pagode diretamente do quarto do meu irmão / ganhei esse poema de uma grande amiga / tomei a liberdade de dar um título à ele / "improvisos" porque ela fez na hora e me deu de presente / "improvisos" porque o ser humano é imprevisível / obrigado Tice / estou feliz / categoria do post: "viver e não ter a vergonha de ser feliz")

29 de maio de 2007

É o amor... que mexe com minha cabeça e me deixa assim.

Se entregar ao amor é complicado. É complicado porque muitas vezes, quando você se entrega, a outra pessoa não se entrega. Aí vem aquela sensação de se sentir ridículo e tudo mais. Mas acredito nessa coisa dos olhos, gestos e etc. É praticamente impossível esconder um amor (grande ou pequeno).
Seus olhos dizem, seu jeito de falar diz, a maneira de sorrir diz. Sabe aquela famosa música "nobody knows it, but you got a secret smile, and you use it only for me"? Então. Por mais que não diga, eu sei.
Finalizando... Se apaixonar é bom. Muito bom. Agora, amar é um estágio avançado que poucos alcançam. É como se fosse uma área VIP e altamente intelectualizada onde só os livres de preconceito e de tabus da sociedade conseguem entrar. Dizer "eu te amo" é difícil... mas o mais difícil é chegar a conclusão de que se ama. Ou pior... de que não se ama.
Costumo dizer que o amor é cego, não tem idade e nem sexo. Ou seja... é uma "coisa" tão complexa e abstrata que é muito fácil confundir com outros sentimentos. Mas é importante dizer também que sabemos quando amamos e que não estamos mais simplesmente apaixonados...
Enfim... life is crazy e somos quem podemos ser.
(em casa / ou melhor / na produtora / ao som de Somos Quem Podemos Ser - Engenheiros do Hawaii / pensativo / passando para uma nova etapa da vida / aquele onde a gente tenta esquecer aguma coisa que você pensou que nunca fosse querer esquecer / esse post é na verdade um comentário feito no blog da minha nova amiga Larissa / http://atrevo-me.blogspot.com / categoria do post: "queijo com goiabada")

9 de abril de 2007

Pensamento batata.

“Eu penso em matizes, nada é totalmente branco, nada é totalmente negro”.

A frase acima foi citada por Judi Dench, a famosa "M", chefe do James Bond. Eu diria "sem comentários", até porque é um pensamento batata, mas vale a pena fazê-lo.

Genial, ein? Em um mundo onde cores são pessoas, nações e arco-íris, pensar em matizes é como dizer que nada pode ser tabulado.

"Como dois e dois são 4, sei que tudo vale a pena quando a alma não é pequena".

A única certeza que temos é essa. Abrir a mente para tudo e todos. E acima de tudo, aceitar quem realmente somos.


(em casa / ao som de carros passando na rua / pensando / mudando / eu queria ser uma bomba, um kit paralisante qualquer / ou talvez uma máquina de captar mentiras / esqueci o nome pra isso agora / tem um nome, né? / enfim... é a vida / categoria do post: "ó vida")

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2 de abril de 2007

Life`s Anatomy

"Como médicos, como amigos, como seres humanos, nós tentamos fazer o melhor possível. Mas o mundo é cheio de curvas e viradas inesperadas. E bem quando você acha que já conhece o território, a terra debaixo dos seus pés começa a se mover e te derruba no chão. Se tiver sorte, você acaba somente com um arranhão, algo que um Band-Aid resolve. Mas algumas feridas são mais profundas do que a princípio aparentam ser e exigem mais que uma solução rápida. Com certas feridas, você tem que arrancar o Band-Aid, deixá-las respirar e dar-lhes tempo para sarar".

(em casa / a citação acima foi do seriado Grey`s Anatomy, ao som de uma música que não consegui descobrir o nome ainda / mas já adianto que a música é muito boa / como fã de seriados de diversos tipos, recomendo esse / com coisas e situações tão simples, faz a gente pensar / hoje a minha vida deu uma reviravolta / achei engraçado, achei aterrorizante / categoria do post: "ó vida")

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31 de março de 2007

Carpe Diem o escambau!

Até que ponto podemos confiar em nosso coração para tomar decisões?

Diferente da facilidade dos tempos antigos, hoje não contamos com oráculos e/ou mensageiros dos deuses para consultar dúvidas e questões amorosas da vida, tomando esta última apenas como exemplo.

Agora... qual é o limite entre achar e sentir? Como podemos diferenciar? O achar é consciente. Todas as suas crenças, signos e capitais simbólicos estão dentro do achar. Mas acredito que temos o oposto também. O coração é uma das únicas partes puras do nosso corpo. Sem qualquer conexão direta com o mundo exterior, mas com uma fundamental importância em nosso mundo interior. Talvez ele esteja conectado também à todos os outros corações do mundo. Enfim... um coração sem influências externas, de uma sociedade, que pode apenas sentir, sem julgar. Apenas sentir... sentir o verdadeiro significado das coisas, o que as pessoas realmente são e o que não são.

Desculpe... mas sou adepto do coração. E não me arrependo de ser sincero, falar e entender o que talvez não possa ser entendido nas linhas, mas nas entrelinhas. Porra! Siga seu coração, sem medo de ser feliz, sem pensar no que os outros vão pensar e sem se colocar em um conceito pré-estabelecido, ou melhor. Num pré-conceito.

Não tente controlar sua vida e fazer dela algo que não é. Deixe a vida te levar. Sem pressa, sem preocupações, sem pensar que você não aproveitou intensamente aquele momento. Carpe Diem é só mais uma forma de vender perfumes para conquistar garotas.

Pois bem... antes de conquistar garotas, conquiste seu coração. Tenho certeza de que ele irá te levar para o lugar certo, na hora certa e na velocidade certa.

(em casa / ao som de Wake Up - Alanis Morissette / em dúvida e na quase certeza / aguentando o que eu acho que não mereço aguentar / acho que sou o Superman / só queria esquecer algumas coisas / seguindo meu coração mas esperando que corações sejam seguidos / categoria do post: "ó vida")

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30 de março de 2007

Pensamento batata.



"O começo é a metade do todo".
(Platão)



(em casa / ao som de um cachorro latindo / com sono / tem pergunta nova pra Bola 8 / pensando em todos os projetos que já comecei e todas as pessoas que me ajudaram e fazem parte deles / porque batata? / porque é óbvio / categoria do post: "ó vida")

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28 de março de 2007

Azeitonas Verdes Fritas

Ontem, enquanto tentava pescar umas azeitonas verdes naqueles potes estreitos e compridos, comecei a pensar se eu era o mocinho ou o vilão da história.

Será que as comidas querem realmente ser comidas (do verbo comer)? Será que existe uma disputa ou até mesmo uma questão hierárquica pré-estabelecida no estilo "mulheres e crianças primeiro"? Ou será que cada vez que um humano aparece, pânico, raiva e revolta são instaurados no pacífico sistema social das comidas, mais especificamente das azeitonas.

Sentem dor, calor, fome? Entendem porque são comidas ou será que somos Deuses e elas se oferecem gentilmente à nós?

(em casa / ao som de Os 2 à Toa - Extromodos / com fome / comendo bombom de chocolate com licor dentro, congelado / eu realmente me preocupo com as azeitonas e com o bem estar social de todos os seres vivos deste planeta / categoria do post: "ó vida")

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27 de março de 2007

Amais uns aos outros.

Você já parou pra pensar que um dos maiores problemas deste mundo é o homem? Mas o pior é que ninguém assume isso e, na grande maioria das vezes, a religião é a culpada de grande parte dos ataques terroristas ou das desilgualdades sociais do mundo.

"Mato pelo meu Deus", "vou para o céu", "você vai para o inferno" e, a pior de todas, "eu respeito o próximo". Hipocrisia ou não, esses tempos, durante uma missa de crisma, tive que ouvir uma hora de sermão (antes de começar, de fato, a missa) sobre como os homossexuais são pecadores ou sobre como os católicos são melhores do que qualquer um. Pasmém! Amém! Absurdamente o discurso foi profanado (de profanar; violar ou tratar com irreverência as coisas sagradas) por um Bispo.

Agora eu me pergunto. E aquele mandamento lá que diz para respeitar o próximo e para amar uns aos outros? Quem é quem aqui embaixo? Somos católicos, muçulmanos, evangélicos, budistas, homossexuais, heterossexuais, pretos, brancos, publicitários, jornalistas, médicos, enfermeiras, mc donald`s, burguer king, românticos, não românticos, tímidos, falantes, feios, bonitos? Ou somos simplesmente humanos?

(em casa / ao som de Tudo Bem II - Extromodos / batucando na mesa / cantando alto "vamo morrendo e tá tudo bem" / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

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25 de março de 2007

Brasil mostra a sua cara pintada.


Voltando a escrever neste blog, este que vos escreve tem a honra de apresentar Romero Britto. Não... esta obra de arte não é dele, mas é em homenagem a esse ícone da cultura brasileira reconhecido internacionalmente.

A obra acima, na verdade, é uma peça publicitária desenvolvida para fins acadêmicos (portanto não veiculada) em decorrência de um tema brifado; os índios. E como uma verdadeira obra de arte, podemos obter várias visões e interpretações.

1) A cultura indígena diluída pelo nosso país. Tantas culturas juntas que talvez seja impossível já identificar uma cultura verdadeiramente indígena, sem influências externas (de brancos). Lembro de uma chamada de um dos Globo Repórter, aqueles sobre a floresta amazônica, super inéditos, em que a principal atração era: "E em primeira mão, uma tribo indígena que nunca sofreu influência dos homens brancos". Claro que não eram exatamente essas mesmas palavras, mas a intenção era a mesma. Fazer o primeiro contato com aqueles índios e, é claro, transformar aquele fato em atração de circo. Pena... uma pena.

2) Os índios e sua cultura como uma obra de arte. Algo que devemos observar de longe, analisar e, principalmente, respeitar. Não é a atitude da maioria, até porque "programas de índio" são frequentes em algumas "tribos" da cidade.

3) Tupi or not tupi? A grande relevância que damos à cultura externa. Americana, japonesa, chinesa... enfim. Não estou, de forma alguma, menosprezando as mesmas. Mas é aquela velha história. Antes de conhecer New York, conheça Nova Iorque.

4) "Temos um pouco de índio no sangue, mas não no sangue inteiro. Temos um pouco de tudo no sangue porque somos brasileiros". O orgulho de ser brasileiro é isso. Várias cores, várias crenças, várias graças, vários vários. Uma diversidade que talvez só exista nesse "pedacinho de terra" e porque Deus talvez seja mesmo brasileiro.

Enfim. Acho que essa arte aí representa muito bem o nosso país.

(em casa / ao som de Warning - Incubus / ao cheiro de barreado / 24 horas cozinhando em fogo mínimo, bem mínimo, quase apagando / créditos desta peça ao Pedro, Murilo e yo / uma homenagem a Romero Britto / www.romerobritto.com.br / todos os direitos pra ele / desculpe pela demora de um novo post / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

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26 de outubro de 2006

A ascensão de um país chamado Brasil – Um case de sucesso.

Parece notícia de um jornal do dia primeiro de abril (aliás, vale a pena visitar: http://www.primeirodeabril.com.br). Mas pense bem. De um lado temos Luis Inácio Lula da Silva. Um trabalhador, operário, afetado fisicamente por um sistema de trabalho que ainda ameaça grande parte da população brasileira. De outro temos o menino moço, pertencente à classe emergente de São Paulo. Estudioso, cheio de oportunidades em sua vida, médico e bem relacionado socialmente.
Dois extremos. Para muitos uma situação onde não há nada em comum, a não ser a disputa pelo seu voto por um mesmo cargo (disputadíssimo cargo). E ao mesmo tempo em que temos esses extremos em uma acirrada disputa pelo poder, temos também o povo obrigado a se decidir entre um e outro. E há também aqueles que dizem que o voto nulo, que poderia muito bem representar o “meio termo, é uma perda de tempo e de despreocupação com o “exercer da cidadania”. É aquela história da democracia e toda sua hipocrisia; ou você escolhe este, ou você escolhe aquele. Mas lembre-se que a maioria sempre vence.
Olhando por outro lado e por um tema completamente diferente, temos os famosos chinelos de borracha da famosa marca Havaianas. Quem não se lembra da época em que aqueles chinelos “duocores” eram tão usados pela classe trabalhadora deste nosso Brasil? Preto e branco e azul e branco (quem lembrar de outra combinação de cores, sinta-se livre para comentar). Com certeza Lula já usou um par. Para ir para a escola, para o trabalho e até mesmo tomar um banho enquanto tem que arrumar o chuveiro. Esse é o primeiro extremo.
O segundo extremo conta com a abertura de uma loja exclusiva para a venda das sandálias Havaianas em Paris – considerado por muitos, a capital da moda internacional. Uma sandália disputadíssima, à venda por míseros 32 euros, e que faz os pés (e a cabeça) de celebridades, socialites e milhonários/bilhonários que passeiam por esse mundo mundo, vasto mundo. E quem sabe o nosso glorioso Alckmin (o “picolé de xuxu” vem quase que automaticamente) não usa durante suas férias em alguma casa de campo enquanto espera um churrasquinho.
Novamente os extremos aparecem. Mas é bom lembrar que, apesar de anos de um (re)posicionamento de marca, as Havaianas são usadas tanto pela diarista que limpa o Box do banheiro, quanto pelo presidente da república enquanto ele caminha pela praia.
Uma única sandália. Uma única moda. Independente de classe, sexo, religião, cor e tintura de cabelo, as havaianas podem ser consideradas as sandálias mais democráticas do mundo. Mesmo sendo um disputado item do capitalismo atual. E isso, podemos concluir, que dá-se pela brilhante união dos extremos. Todos juntos em torno de um interesse em comum; calçar os pés e ter o status que uma sandália de borracha pode trazer (?).
Agora considere o seu país mais importante que uma sandália de borracha. Mais importante que o status que um bem material pode lhe trazer. Considere o seu voto um fator importantíssimo no caminho por um Brasil melhor e... jogue no lixo.
Talvez a democracia não exista. Talvez o melhor seja unir forças e esquecer que um deles veio da classe trabalhadora e o outro veio da classe emergente. Talvez o melhor a fazer seja calçar sandálias havaianas e não ir votar no próximo dia 29 de outubro.
(em casa / ao som de nada / desanimado com as eleições e com esse país / categoria do post: "mundo mundo vasto mundo")

24 de setembro de 2006

Em busca da perfeição que nunca encontraremos.

No meu modo de ver o mundo, ninguém é perfeito. Uns são lindos, outros são inteligentes. Uns são calmos, outros são nervosos... Acredito também que a vida nada mais é do que uma busca pela perfeição.

Simples assim? O único problema é você assumir que não é perfeito. É quando você sabe que não pode fazer tudo sozinho, e acaba estabelecendo suas relações. Você fala, conhece e acaba, um dia, encontrando um ou vários braços direitos. Alguém que te entenda, mas que também não te entenda. Alguém que tenha a liberdade para falar que você está errado. Enfim. Você vê o mundo de outra maneira, desde que tenha confiança.

( em casa / ao som de I'll Be There For You - Bon Jovi / música brega / esse é um pedaço de um testemunho que deixei para um grande amigo / mas vale para todas as pessoas do mundo e também para todos os amigos que considero / categoria do post: "ó vida!")

23 de setembro de 2006

Coincidência ou não.

Eu tenho quase certeza que tudo acontece com um propósito. As pessoas que você conhece, as relações que você estabelece, os tombos que você cai. Se está escrito ou não, eu não sei. Só sei que as coisas acontecem de um jeito, se você tiver sorte, que você fica preparado para o que vem em seguida. É como se fosse uma vida dividida em capítulos. E que cada capítulo dependesse do outro para acontecer. E que cada capítulo dependesse do outro para poder se desenvolver de uma maneira em que você sempre ganha e sempre sai feliz. Otimista? Cara... creio que no final dá tudo certo. Se você merecer, é claro (otimista novamente).

Existem poucas pessoas que conseguem perceber essas notáveis, porém disfarçadas, coincidências. Um amigo que você encontra em uma determinada fase de sua vida. Aprendizados que, em um momento não servem para nada, mas que depois você precisa deles. E muitas vezes nem lembra que aprendeu aquilo alguns segundos antes de você precisar.

Não é questão de acreditar que ver borboletas brancas torna seu dia mais feliz. É questão de saber que a vida funciona dessa maneira se você quiser. Tudo é aprendizado e tudo está te levando para alguma coisa. Não é preciso prever o futuro para saber disso. É só prestar atenção no presente e considerar o passado significativamente.

Acima de qualquer coisa podemos considerar as pessoas. Elas aparecem na sua vida de um jeito que você não entende, mas quando elas se vão, sempre deixam um legado de sensações e experiências. Não sei se amigos, conhecidos ou até mesmo inimigos. Mas acredito que pessoas devem ser consideradas em geral. Amigos principalmente. Sempre estão do seu lado para apoiar e também discordar de suas decisões. É... um parágrafo a parte para essas pessoas que vem e não partem mais. Ou por permanecerem com a gente pelo resto da vida, ou por nos ensinarem alguma coisa.

Olhe as coisas a sua volta e perceba que tudo é tudo. Não ignore as possíveis associações e coincidências que podem acontecer. Não olhe para uma pessoa querendo ignorá-la. Se quiser ignorar, fale que quer ignorar. Se não quiser considerar, diga que não quer considerar. Infelizmente você estará errando se começar a querer ignorar os “sinais místicos” da vida. O normal da vida é ter coincidências. Não ter, seria anormal. Seria; por que não é. Não acontece.
(na agência / é sábado / rsrs / ao som de Chicago - If you leave me now / prestando atenção na vida / desapontado com algumas pessoas / faz parte / categoria do post: "ó vida!")